Mandrágora, de camiseta branca e short azul claro, estava sentado descalço na calçada, encostado à parede branca do Mundo com as costas curvadas e a mão na testa. Ninguém passava por lá. Estava realmente sozinho ou será que estava cego, sem poder ver as pessoas? Era o garoto que a alma queimava como incenso em anos já (ultra)passados, e o cheiro - fosse o da flor com quem compartilha o nome, fosse o do diabrete também assim conhecido - se impregnava às árvores, aos portões, ao asfalto e às nuvens enquanto caminhava meditando.
Não mais precisa queimar. Essa alva alma de áurea aura estava com o pés na Terra e com suas raízes na Estrela Mutante - numa noite limpa, vá ao quintal e fite as estrelas; se observar bem, vai encontrar uma que parece mudar de cor -, sua casa.
O garoto, tocando o cérebro, pensava se havia alguém do outro lado da parede. Refletia se estava certo, se merecia ter passado por tudo aquilo. Afastando a mão da cabeça, de pulmão cheio, levantou expirando, deu um salto, abriu as asas e foi sabe-se lá para onde.
sexta-feira, setembro 08, 2006
Mandrágora
Irresponsável: ABS às 18:23
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3 comentários:
Oii!! Fui a primeira lá lá lá
Vc escreve mto bem, parabens tio !! o meu coment não é grande coisa pq vc sabe q eu não tenho o dom neh ... hehe
Beijos =D
Hnn.. ^^
Escreve super bem mesmo.. xD
Parabéns...
AD... adoro vc!! x**
BjinHoO -))
Paz*
merda de texto que liga o nada ao lugar nenhum
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